Nunca pensei em falar sobre a morte da minha tia Flávia.
Tia Flávia representava a VIDA.
Nunca imaginei derramar lágrimas por ela.
Tia Flávia era sorrisos, era alegria.
Nunca pensei em ter que me despedir dela..
Logo ela, que era encontro, era até logo..
Nunca pensei em sentir sua ausência, porque ela era justamente a presença.
Uma presença calorosa, constante. Aquele tipo de presença que fazia cada um de nós se sentir querido, abraçado, especial.
Ela tinha o dom de se interessar genuinamente por todos: de cuidar, de se preocupar, de ajudar.
Sabia a data de aniversário de todo mundo aqui presente (e dos ausentes também!). E era sempre a primeira a dar os parabéns (por todos os meios possíveis: pessoalmente, por ligação, WhatsApp, Instagram e Facebook).
Também era a primeira a desejar bom dia, sempre com aquelas figurinhas que eram a cara dela.
Eu te amo, tia Flávia.
Disso você sabia.
Mas, infelizmente, deixei de te dizer em vida várias coisas que eu via e admirava em você…
Hoje, aproveito este momento para dizer: sentiremos falta de cada detalhe.
Da caixa de Bis que você levava toda vez que ia à nossa casa.
Das partidas de buraco.
Das empadinhas que você sempre servia com carinho.
De ouvir você contando as notícias do jornal e do rádio.
Do seu sorriso.
Da sua emoção.
Do seu cuidado.
Do seu abraço.
Da coca-cola caçulinha.
Dos inúmeros casos que você contava sobre as suas netas.
Das mensagens, das conversas…
Tudo lembra você.
E você continuará sendo lembrada — todos os dias.
Te amaremos por toda a eternidade, em todo e qualquer plano.
Até o outro lado do caminho!
Ana Clara Utsch Moreira
Advogada
Edição: Jony