Os clubes de futebol oferecem milhões de dólares por
jogadores que despontam de repente. Dinheiro jogado fora, a
considerar o conceito de um dos melhores técnicos que o Brasil
teve na história: Telê Santana da Silva. Ele foi o
pioneiro, no Brasil, dos CTs (Centros de Treinamento). Quando
treinava o São Paulo, Telê acompanhou a construção
do CT e ganhou um apartamento para morar lá. Quando não
estava cuidando dos profissionais, ficava de uma janelinha do AP
observando os garotos. Tinha um olho impressionante para separar o
joio do trigo. Para ter descoberto tantos jogadores de seleção,
deve ter sido ele, também, o autor da descoberta das
peneiradas, hoje usada por todos os grandes clubes para ‘achar’
bons jogadores novos. Deixou o filho, Renê Santana, que começou
a carreira de técnico, mas sumiu até de onde não
deveria, num dia especial em que também os desportistas
deveriam ser mais solidários com aquele que descobrira
Cerezzo, Zetti, Raí o irmão dele, Sócrates, Éder
Aleixo e tantos outros. Mas o futebol é mesmo solidário
somente no momento. O tempo passa e apaga memórias que não
deveriam. Ultimamente o desporto brasileiro tem perdido grandes
nomes, como o “Capita” (Carlos Alberto Torres, capitão da
seleção campeã do mundo em 1970). Recebera
homenagens póstumas por uma semana, em todo Brasil. Agora, em
Belo Horizonte, uma das pioneiras dos estádios de
futebol: Valéria Leite Bastos, filha de Kafunga, que ela vivia
acompanhando, se despediu nesta quinta-feira. O sepultamento do corpo
dela será no Parque da Colina, às 11 horas da manhã de sexta-feira, em BH. Valéria Leite Bastos lutava contra um câncer. O velório a partir da manhã do dia do enterro, onde descansam os ossos de Telê, jogador e técnico de grandes clubes do país, e esquecido de todos.
PARA
RECORDAR:
*Olavo
Leite Bastos, o Kafunga, jogou no Atlético de 1935 a 1954, com
uma breve passagem pelo Asas, no final da carreira.
Num clube que teve goleiros como João Leite, Taffarel, Mussula, Veloso, Renato, Luis Péres, Mazurca, Sinval e tantos outros, Kafunga foi sem dúvida o maior de todos.
Além de goleiro, passou vários anos depois que parou de jogar pelo cargo de gerente, chegando a ser treinador tapa buraco.
Virou comentarista esportivo e teve uma sobrevida fantástica no rádio e na televisão.
Num clube que teve goleiros como João Leite, Taffarel, Mussula, Veloso, Renato, Luis Péres, Mazurca, Sinval e tantos outros, Kafunga foi sem dúvida o maior de todos.
Além de goleiro, passou vários anos depois que parou de jogar pelo cargo de gerente, chegando a ser treinador tapa buraco.
Virou comentarista esportivo e teve uma sobrevida fantástica no rádio e na televisão.
*da
Coluna do Emanuel Carneio - (Internet)
PS - Foi também vereador.
Fotos: Cemitério Parque da Colina, Dia De Finados, 02 de novembro de 2016.
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