terça-feira, 13 de maio de 2014

EPITÁFIO ALTO ASTRAL - UM ATO DE SOLIDARIEDADE

 Há mais tempo vimos no Facebook reclamações sobre posts que informavam falecimentos de amigos, parentes ou autoridades. Sem opção as pessoas clicam em "CURTIR". Estranho, não é? - Eu particularmente, não me atrevo a curtir, mesmo depois de saber que é a maneira de dizer que tomou conhecimento. Abaixo pode vir uma palavra de conforto e a solidariedade. É válido demais. Quem perde um ente querido, parente próximo, amigo, ou mesmo uma pessoa admirada, fica em diferentes graus de sentimento. Uma palavra amiga é sempre útil e confortante. Depois que vi esta postagem abaixo e as diversas opiniões a respeito, decidi criar esse blog dedicado exclusivamente a comunicados de falecimentos e mensagens de carinho aos enlutados. Não estamos criando um nicho de autoajuda, nem de conselhos, nem de críticas e nem de discussão. Postaremos entrevistas e ou textos de profissionais de áreas diversas, discorrendo sobre o momento de perdas em geral. Casos amenos, histórias interessantes, descontraídas, podem ser postados com a moderação do editor. -  No lançamento do blog temos as repercussões que o anúncio do lanche para velórios causou entre os internautas. O nosso amigo jornalista Nairo Alméri está contribuindo com um caso interessante nessa edição.  Evidenciamos também uma matéria publicada no Semanário Pampulha - edição 1237 - de 12 a 18 de abril de 2014, sob o título: LUTO -  Saudades sem fim...
Recomendamos a leitura para melhor se entender essa hora tão difícil enfrentada por todos nós. (www.jornalpampulha.com.br)

Nosso blog fica ao inteiro dispor daqueles que acharem interessante o uso da internet para o comunicado e para a divulgação da mensagem de condolências. Envie para: www.epitafioaltoastral.blogspot.com   -- escrevendo a mensagem na parte dedicada a comentário ou para  altoastralnews@gmail.com

OBSERVAÇÃO: E nosso segundo dia na rede já recebemos contato dos Estados Unidos, da Alemanha e do Brasil inteiro. Gostaríamos de salientar que o espaço está aberto ao público internacional também.  



Gente!!! Lanche pra velório? Existe isso?!?!? Pra mim, bastava a lanchonete do cemitério. Agora, me explica as velhinhas sorrindo.

O QUE MAIS ROLOU NA POSTAGEM NO FACE:
... outras 49 pessoas curtiram isso.
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 ahahahahahaha /// Kkkkkkkkk sensacional! ///  veja isso ha ha há ///  Que coisa mais bizarra ///  No velório da minha tia rolou lanche. Lá na salinha que fica uma cama. O povo ia pra lá lanchar pq tinha que passar a noite toda lá. Se estão vendendo é porque tem quem compra. Rsrs /// Agora, eu concordo que a imagem sorrindo foi demais.. rs ///  Curtir · 1 ///  Kkkk... ///  devem ser três viúvas. Rsrs /// · Curtir · 1 ///  Em lanche de velório tem que ser tudo à base ... ///
· Curtir · 1 /// Que bizarro...  /// · Curtir · 1 /// Olha isso ... ///  · Curtir ///  --- No interior, quando o velório acontece na casa do falecido, era (ou é) comum fritar pasteis, assar pães de queijo, ter rodadas e mais rodadas de café... e tudo regado à mta conversa fiada, fofocas envolvendo o pobre coitado e, lógico, sessão de piadas... /// · Curtir · 1  ///  Antigamente (época da minha vó), o pessoal caprichava nos quitutes pro velório. Hoje isso não é mais comum. ///  · Curtir · 1 ///  Aqui nos USA depois do enterro o pessoal faz uma reunião... Ou alugam um salão ou vão pra um restaurante... Mas a foto da tia sorrindo pegou pesado ///  · Curtir · 1 ///  As velhinhas estão sorrindo pq enterraram o problema - que era o marido delas. Agora, no interior, velório é regado a cachaça e pão de queijo...kkk ///  · Curtir · 1 ///  Agora vai ser festa??? Não acredito!!!!! ///  · Curtir · 1 ///  he he he he he he he he he he he he. ///  · Curtir · 1 ///  Aqui em Sergipe tem uma pizzaria ao lado de uma funerária ///  · Curtir · 1 /// Cada uma.... ///  · Curtir · 1 ///  Aff ///  · Curtir · 1 ///  Sem noção... ///  · Curtir · 1 ///  Ai credo. O lema deles deve ser..."para você não morrer de fome" kkkkk humor negro!!! ///  · Curtir · 1 /// 
 Meu deussssss kkkkkkkkk ///  · Curtir · 1 ///  Vá, já que vocês não se assustam. O lanche faz parte do pacote. Já paguei por esse lanche especial. E como comem! ! !  ///  · Curtir · 1 ///  Credo!!" ///  · Curtir · 1 /// 
·        Claudio Ramos de Sousa Existe sim i a mui tempo... Tradicionalmente, cachaça, carne assada na brasa, pirão, ou galinha assada, paçoca ou farofa... Depende das posses da família do defunto. - Né mole não passar a noite velando. Isso tudo nos terreiros das casas do interior ou nas fazendas e sítios. Tem neguinho que veve atrás de um defunto fresco pra velar.  Pode rezar o Credo também, mas aí tem que pagar às choradeiras de profissão. Quem se atreve?
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Claudio Ramos de Sousa Quem não conhece a estória do pai de família que estava morre não morre em casa, e sentindo um cheiro gostoso, de repente pediu para o filho mais novo ir na cozinha e pedir pra mãe uns pães de queijo que ela assava... A quase viúva mandou a resposta na lata: diz pru ceu pai qui os pão de queijo é pru velório dele. Num mando não! ///  
· Curtir · 2 ///  Depois dos tradicionais bem-casados dos casamentos, agora também tem bem-nascidos e bem-mortos.... Já ganhei em um velório...  /// · Curtir · 2 ///  A ideia é ótima.Fui a um velório e a lanchonete estava fechada. ///
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Claudio Ramos de Sousa É, muitas vezes ficamos sabendo na última hora, nem dá tempo fazer um lanche ou uma refeição. Por conta do dono do defunto, fica até mais convidativo participar do velório. /// · Curtir · 1 ///  Isso é que é nicho de mercado..  · Curtir · 1 ///

Nairo Alméri EM MINAS, COM PINGA DA BOA - No interior do Brasil, em vários estados, incluindo os do litoral do Sudeste, era comum, até o final do século passado, o encontro para "beber o defunto". Cachaçada na casa do falecido. Diziam que era pra alegrar a despedid... (veja o caso completo no fim desta postagem). /// · Curtir (desfazer) · 3 /// ·     
  
Claudio Ramos de Sousa Nairo Alméri, gostei. Peço licença para usar seu ótimo texto e notícia em nosso blog em construção. Mas antes vou te informar para a aprovação final. OK? /// · Curtir · 1 ·         
Nairo Alméri Caro Cláudio Ramos de Souza, serei um homenageado. Abs..
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EM MINAS, COM PINGA DA BOA
Nairo Alméri - Jornalista

    No interior do Brasil, em vários estados, incluindo os do litoral do Sudeste, era comum, até o final do século passado, o encontro para "beber o defunto". Cachaçada na casa do falecido. Diziam que era pra alegrar a despedida do morto. Como os defuntos nunca reclamaram do barulho antes da partida para o silêncio eterno, a farra virou tradição, uma reunião de amigos e parentes não apenas para chorar. Às vezes, uma e outra dessas farras dava dividendo: os pinguços se desentendiam e surgia outro presunto por ali mesmo. Há dois meses, fui ao sepultamento do pai de amigos, em cidade a 100 km de Belo Horizonte, depois de Pará de Minas. Após o sepultamento, a família recebeu amigos para o almoço. Não teve cachaçada, de entrada. Mas, a todo instante, os filhos lembravam que, nos pertences do falecido, deveria ter pinga da boa! Como me despedi logo após bater um prato, não sei o que descobriram. Mas como o "Seu Zé", dentista respeitado na cidade, tinha bom gosto no quesito, não deve ter deixado decepção pra turma.

Um comentário:

  1. Estou aguardando o comentário dos leitores do Blog. Desde já podem postar histórias interessantes ou outra mensagem. As postagens podem ser moderadas pelo editor.

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